terça-feira, 17 de abril de 2012

A sétima arte que encanta e amedronta

Ah! A sétima arte. Como me encanta! E quando digo isso, quero deixar bem claro que o desconhecido encanta ao mesmo tempo que amedronta. Assim eu tenho uma relação de amor e medo pelo cinema. Mas, diga-se de passagem, já um avanço do teatro, embora que tenha adquirido características próprias.
Essa história de "Todos os grandes filmes já foram feitos" não cola comigo.
Ainda mais com a velocidade com que se congregam os atos e ações, mostrando o tão aclamado mundo globalizado. Agora talvez seja um momento de silêncio do cinema, devido esta 5º marcha.
Não vemos mais nomes como Grande Otelo, Chaplin. O Brasil não tem mais o Cinema Novo de Glauber Rocha, as chanchadas e pornochanchadas para os safadinhos (com clássicos como O homem de Itu).
E todo silêncio, toda calmaria precede um grande levantar, um uma bela de uma zoada. Assim como certa vez disseram, por volta do século XIX, que a física não tinha mais nada a dar, só mais alguns problemas a serem solucionados; alguns anos depois, surge a mecânica quântica, perfeita, complexa, incompreensível, onipotente, indecifrável, interminável, O DEUS dos questionamentos.
Assim comparo com a arte, que se analisarmos a fundo, passa por um período de silencio ao todo. Estamos, provavelmente, chegando ao período de grande esplendor da arte.
Ou talvez, sendo pessimista e tomando uma postura que eu não compartilho, seja a morte da arte, afinal, com o crescimento desenfreado da valorização das ciências naturais, estaríamos indo para um mundo muito físicisado, químicisado e pouco artístico.