quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 17)

 Olha o algoz, olha o tropeiro

policial, bandido certeiro


Eu fui para casa 

rumei a sair daqui

fui pra minha casa do mato 

na Praça da República

tanta desgraça, banhada com sorriso

No meu teto de papelão

e colchão duro de pedra


Em vizinhança de menino de rua

o último a dormir, fecha a porta e apaga a lua.


Vou sair daqui

viajar pra minha casa

se tem-teto à desgraça

com parede de papelão

colchão duro como pedra

nego amargando solidão


Vou em viagem

com a cola em minha mão

a esmola na outra mão

e um olhar de desconfiança

a mesma mão que dá alguma comida

é aquela que aperta a ferida.

O mesmo olho olha com tanta pena

é aquele que lança o medo

e me jogo na solidão.


Mas quando chegar 

onde quer que seja

vou esperar algo melhor

e morrerei com tiro de policial.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 16)

 Um autógrafo sequestrado das mãos

de uma criança

pedaços de saudade daquilo que sou,

sou em meu código genético

mas não no código social

um macaquinho se articulando

e usando seus métodos de comunicação.

Está impresso na minha pele

a marca da natureza

por mais que a civilização me desnature

me façam negar o odiar o que sou

animal, cheio de instintos complexos

nascer, crescer, reproduzir, e morrer

o resto é passa-tempo

esquecimento.


A dádiva de esquecer

frente à maldição de lembrar

insculpe tenebrosos calafrios

numa espinha já moída

gera cansaço no que, em tese, seria uma simples passagem

bem-humorada

neste plano

Qual?

O plano dos deuses não foi apontado

o dedo de traquinagem está aqui e ali

mas seguimos sendo o que não somos.

acreditando que um dia descobriremos

que não somos aquilo que vamos acabar descobrindo que somos.


Um salve aos doutos da ignorância

aqueles que realmente não sabiam.

Acho que sou meio assim.

Homo insapien insapien:

Homem que não sabe que não sabe

e não quero saber.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 15)

 O que eu quero? Eu quero chupar seu cu, dar uma surra de língua na sua boceta. Quero que você sente no meu pau e faça dele um mastro de pole dance, sendo você a dançarina. Quando que você me masturbe, que segure no meu pau imaginando que você é uma caminhoneira e minha rola é o câmbio da marcha. Eu quero ficar com meu corpo untado pela sua vagina, como se tivesse passando óleo em todo meu corpo. Quero que minha língua fique dormente de tanto lamber tua boceta. Quero morder tuas costas inteiras e arranhar sua barriga. Quero te comer de quatro, de cinco, de seis, de ponta cabeça, fazendo pirueta. Quero te fazer gorfar socando minha pica na sua garganta e te verme chupando como se fosse um picolé de limão com recheio de baunilha. Quero que você me esbofeteie a cara e me chame de "minha putinha", "sua cadela". Quero amarrar teus braços juntando os pulsos um no outro e os cotovelos um no outro, amarrados teus pés e joelhos, cada um em pontos opostos, para que você nunca mais consiga fechar novamente. Tapar seus olhos e te estapear, chicotear, e enfiar-me dentro do teu cu e te fazer sentir um misto de prazer e dor. Pode fazer o mesmo comigo, chupe meu cu quando eu estiver amarrado. Amor ser chupado. Me deixe marcas. Me violente. Eu mereço. Porque eu quero ser cavalheiro perante a sociedade e seu puto na cama.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 14)

 Por um dia e nada mas

desejei ser livre de minha mente,

caminhar pelas nuances de uma paixão

me desvencilhar dos medos do meu corpo.


O preço que paguei por voar tão próximo do sol

não sei se tinha débito para saldar

E por mais um dia me entreguei

à solidão de uma vida onde não se sabe amar.


Eu vim sem um manual de como ser humano

sobretudo sem nenhuma dica de como mar

se é que existe um amor certo ou direito

devo ter abusado do amor em outra vida.


E agora como lido com algo tão novo?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 13)

 E quando tenho receio

em admitir que estou interessado

quando não sei como agir

para que ela queira a mim

quanto eu daria para saber

das inseguranças dela

em relação a mim.


Eu me pego surpreendido

pelas minhas respostas hormonais

Qual a relação do meu corpo

com meu eu?

Queria saber porquê ela brinca comigo

e quando penso nela

me dá essas lapadas emocionais


Reconhecer as próprias inseguranças, o qual útil isso pode ser?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 12)

 E quando a gente encontra um vazio que não pode ser preenchido por estar fora de nós?

Eu estou cheio de mim mesmo, desacobertando o manto chamado carne e vendo quem está aqui dentro. Um ser mais calmo. Passando do ego, descobrindo aos poucos os cantos desse falso centro. Percebo que mesmo ao escrever aqui, meu ego fala, e diz sobre o quanto tenho estado feliz pelo fato de poder vê-lo mais claramente. Aos poucos, à medida que vai tomando corpo o ego, vou percebendo o quão inútil ele é. Sua utilidade reside no fato de vermos sua pateticidade e então, encontrarmo-nos.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 11)

 Não sei se consigo te entender

teu silêncio me confunde, saca?

Ele acaba desnorteando meu querer

Minha vontade de você

às vezes eu te quero mais

e você não me responde

aí não te quero mais

e você pede pra me ver

aí eu me acabo

Na minha vontade de você

Se queres liberdade

Eu estou aqui para te dar

não espere de mim

algo além da verdade

Só me deixe te entender

conhecer teu mundo.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 10)

 O futuro é implacável

uma dança no escuro.

Não adianta planejar.

A agonia não irá solucionar

o problema da indecisão

porque nossa alma livre

nos relegou a uma prisão

de não conhecermos o resultado

até que possamos ver.

Nossa escolha. Qual será?

Uma da qual não me arrependa.


Você lendo ou ouvindo esse texto...

Qual é a tua? O que você quer de ti?

Qual teu signo? Acha que cê pode se salvar?

Você é um rascunho

não acabado do seu passado

pronto para ser amassado e

 servir de bolinha de basquete

para a criança que você

era,


Quais dos teus ideais

já não existem mais?

O que você tem de novo

que já não seja velho?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 9)

 Administre suas expectativas

Não se deixe ferir pelo espectro do medo

A coragem era sua aliada

Lhe traiu como uma víbora

em tapete de carrancudo

vil como um ladrão de tapeçaria

acaba com a vontade de arder

nem gelo derretido de prazer


Quando a ordem é lhe dada

o soldado se certifica

adestrado, adestra o rebelde

enquanto descansa o adestrador


A cultura já é dita

quando entra em sua mente

o estado bruto se torna abstrato o símbolo sai e mata a gente.


Quem é que se prontifica

a checar a pele ferida

causada pela doença de morar na cidade

quem sabe encarar a realidade

de ilusão embebida

de sódio, cálcio e beijos

sorrisos falsos e

corrida de lã.

Manifesto pela inutilidade da infância - Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 8)

 O maestro capital 

Adestrador do humano animal

rege a sinfônica sociedade

dando as crianças urbanas

notas de econômica utilidade.

Compasso e cadência da realidade

onde acordam com tempo contado

sem tempo nem descanço

pressionadas até no feriado

entupidas pela brisa do mormaço.


Nossas crianças

São só crianças

Não são máquinas futuras

do regente capital


Engavetados, adestrados

desde cedo a serem bem-sucedidos

e que ser bem-sucedido é ser rico

que ser rico é ter muita riqueza

e que riqueza é metal

vermelho-ouro, amarelo-sangue

cor do terno maestro capital.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 7)

 A natureza é um jogo. O jogo que emula a vida. Somos o personagem do jogo, minha vida social é o meu mapa, situação do convívio, todos os sons e luzes emitidas são sensações peculiares a esse jogo. Esses estímulos particulares criam e nos moldam. Desde quando nascemos, considerando até quando não estávamos cognitivamente construídos.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 6)

 Hoje me baixou um santo

santa arte bendita

safadinha, me tira o manto

o meu sexo me solicita


Me danei a fazer amor com arte

Pense numa mulher danada

Ela continua sendo manjada

e dá vida à minha parte


Nosso amor não é estéril

pois dá vida a várias artinhas

só podia ser é fértil

o amor com minha galinha.


Nossa relação de poliamor

pois a arte é amor livre

não sou o único amador

e ela não me bota chifre.


Os filhos que ela têm com outros

nunca me botam ciúmes

E olho que tem cada louco

mas brilham todos como vagalume.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 5)

 Bacharelado

bachar é lado

baixar é errado

baixa e rabo

faixa e nabo

faca em dado

doca no jato

toca encostado

se esquece que tocar

e sentir o valor

é tão importante

quanto fitar os olhos

e amar

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 4)

Às vezes acho

que minha poesia

não é poesia

porque rimo acho com acho


Sempre vejo belas rimas

e olho pras minhas rimas

e são tão desastrosas

que se tornam poesias desastrosas.

Ou, pelo menos, é o que

eu pensava antes de mandar

os regrador poéticos 

tomarem no meio do cu.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 3)

 "De olhos fechados

ainda arrebento a tua cara"

fala meu ódio quando começo a bancar

o tal!

Aparece.

Quando meu ego silencia meu eu acha o outro banal

Mas se tá tudo bem....

explodir.

Se entre o fato e o ato há um abismo

grande para medir

vamos seguindo

descobrindo

o quando de amor preenche esse abismo


Esse caminho é impulso

Viagem incerta

Um caminho profundo

Uma viagem de mim pro meu eu.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 2)

 Desenrola o carretel

que a carambola tá no céu

e não tem cerol certo

que tire a pipa do azul aberto

areia que grude

num pé vindo do açude

mergulhador nato das profundezas

da infância cheia de safadezas


E pegue-pegue esse menino

Pegue-esconda um novilho novo

faça-os encontrar um bolo fofo.



Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 1)

 Eu não sei o que sinto por Natália. Eu sei que ela é maravilhosa, encantadora, criança e inconstante. Profunda, tão imensamente profunda quanto um buraco negro. Eu queria tanto conhecê-la, vasculhá-la. Um explorador numa floresta virgem ou um desbravador. Quero vê-la, o que há dentro do amontoado de carne do corpo dela. Um arco-íris e um carrossel ou a casa dos gritos? O que ela guarda dentro do seu sempre aberto sorriso? Como ela pode ser tão estranhamente única, estranhamente cativante?

Não estou apaixonado por ela. Mas não é necessária a paixão para sempre se surpreender com aquela mulher. 

Mas ela é tão inconstante. Sua personalidade e seus jeitos são sempre tão caóticos. Imprevisível? Essa é a palavra. Se eu desse um passo, quanto tempo até ela cansar de mim? Isso partindo do pressuposto que aconteça algo entre nós. Eu sei que qualquer pessoa poderia dizer: "você não vai saber se não tentar", mas essas pessoas não são assim tão próximas dela para entender o que quero dizer.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Naquele quarto de Hotel

Eram apenas os dois a sós naquele quarto de hotel, quando ele trancou a porta e a olhou, observando-a esboçar um sorriso safado e envergonhado. Ela queria ser dominada por aquele homem enquanto sentia aquele estranho tesão que queimava sua boceta e a enchia de desejo. Ele era tudo aquilo que ela queria, mas também tudo aquilo que ela não queria. A contradição em termos práticos. E mesmo assim ela estava lá, seduzida e pronta para seduzi-lo. Como alguém tão diferente dela, que a desafiava daquele jeito, podia mexer tanto com seus instintos mais animalescos e sexuais? Ele era sincero. Queria sua carne e bons momentos juntos. Nada mais. E ela, por mais que quisesse fugir dele, só conseguia se enredar ainda mais, ser capturada pelo próprio desejo de que aquele homem a capturasse.

Conversaram por algum tempo. Ele brincou com ela dizendo que resistiria às suas investidas de o seduzir, mesmo sabendo ambos que a resistência não era pretendida. Eles se queriam mais que qualquer coisa. Então ela avançou sobre ele, subiu em seu colo e lhe tascou um beijo. O beijo dele era tão apaixonado, tão gostoso que o fogo passou a queimar dentro dela e a consumia. Tirou sua camisa e começou a cheirar seu peito, aquele cheiro característico de seu perfume e de macho a deixava enlouquecida. "Como pode um homem tão gostoso e tão cheiroso aqui na minha frente pronto pra enfiar seu pau duro na minha bocetinha?" Ela odiava ter tanto tesão por ele, não queria. Mas lá estava ela, apertando-o contra seu corpo, cheirando seu cheiro, lambendo e sentindo o gosto de sua pele. Era amante e mulher. Mordeu seu pescoço, beijou sua boca, tirou a camisa e pôs seus seios em sua boca para que a chupasse e ele os chupou com maestria. "que linguinha deliciosa em meu biquinho, ah!". Ele que ainda estava passivo, recebendo os avanços dela, agora pareceu para ela inflamado, pouco a pouco, mais quente. Ele a segurou, apertou sua pele, arranhou suas costas, sem largar de chupar seus seios. A agarrou e se levantou, segurando-a e a jogou na cama. Seu olhar de homem calmo e tranquilo já não estava mais em seu semblante. Agora ela via um olhar de malvada luxúria. Ela não acreditou ao ver que aquele olhar o tornava outra pessoa, apenas um macho safado que a agarrou na cama e lhe tirou a calça, e mordeu suas coxas, sua cintura, enquanto suas mãos passeavam pelo seu corpo. Tirou sua calcinha com a língua, e a cheirou tão gostosinho. A passou a língua por todo seu corpo nu. Ela era dele, estava entregue quando ele a chupou a boceta gorda com movimentos circulares, chupadinhas. Enfiou dois dedos na vagina e chupou como nunca seu clítoris. Ele segurou suas coxas e a arreganhou pra ele; e ela ficou extasiada de prazer. Estava abertinha, arregaçada, fodida por sua língua até o cu abertinho para ele. Ela estava louca de tesão, entregue à luxúria e não conseguia resistir. Só conseguia pensar e sentir o prazer, só conseguia gozar naquela boquinha maravilhosa, aqueles pelos da barba que lhe tocavam a boceta. Estava totalmente, completamente doida pela sua boca, seus seios acariciados, os dedos dentro de si e num ápice maluco de sensações, viu sua perna estremecer, sentiu uma sensação inenarrável da gozada na língua daquele homem, que não cansava e fazia sua língua e lábios passearem em sua boceta. Ele se levantou com  barba pingando de gozo e a tascou um beijo molhadinho e gostoso, para que ela sentisse o próprio gosto e se lambuzasse e sem que ela sequer esperasse, ele enfiou seu pau duro, molhado em sua boceta, ao que ela deu um forte gemido ao sentir sua pica entrando nela a primeira vez, ao se sentir preenchida. Seus sonhos e devaneios estavam concretizados. Aquela rola gostosa agora a fodia com força enquanto ele puxava seu cabelo, e a olhava de cima para baixo com aquele olhar que a fazia se sentir submissa, sua, tão sua. Ele a dizia: "Isso minha putinha! Não era rola que você queria, Então toma. Toma rola. Sente essa pica gostosa. Minha putinha. Gostosa, Maravilhosa! Você me enche de tesão! Me dá a bocetinha vai. Rebola pra mim". Ele maltratava sua boceta, e a cada estocada, ela ia ao céu e voltava. Ele a beijava a boca e olhava bem dentro de seus olhos, como se quisesse rasgar sua íris e penetrar o profundo de sua alma enquanto a preenchia a boceta com seu pau. Ela estava tão abertinha pra ele. Mudaram de posição e ela ficou de quatro, e ele a fodeu tão gostoso enquanto apertava sua cintura, arranhava suas costas, mordia seu ombro, sua nuca, puxava seu cabelo. Um sexo violento e safado. Ela dizia: "Tá gostoso? Bate nesse rabo. Fere essa boceta pra mim. Surra minha bocetinha. Isso. Me come vai. Ah Ai que delícia. Ai safado. Ah. Ai Meu Deus! Eu tô te querendo safado. Você tá me arrombando. Vai soca! Soca! Soca esse pau. Soca em mim. Isso safado. Ai mete. Ai meu Deus! Ai que delícia. Ai eu vou piscar o cuzinho. Ai gostoso. Eu vou piscar". E ele acariciava com o dedo a portinha do cuzinho dela enquanto fodia aquele grelo duro delicioso. "Isso. Ai. Mais forte! Ai meu safado. Vou gozar com força. Sua putinha vai gozar. Isso". Ela não aguentou e gozou de novo naquela pica gostosa enquanto gritava alto, sem medo de qualquer julgamento ou de qualquer pessoa ouvir. Ela só queria gozar e ser mulher. 

Ele a continuou fodendo com força. Via com satisfação o orgasmo dela. E ficava ainda mais excitado. Que foda gostosa. Ela de quatro ali, com a boceta sendo fodida e o cuzinho arreganhado pra que ele o visse e o desejasse. Mas ele queria comer sua boceta! Amava aquela boceta quentinha e molhada. De repente, enquanto a estapeava e a deixava vermelha, roxa, sua respiração ficou pesada e ofegante, ele a apertou com mais força e disse: "aah vou gozar!". E ela saiu dele e agarrou seu pau para não perder nem um pouquinho daquele leitinho quente e docinho que jorrava em sua cara, em sua boca. E ela se lambuzou toda de porra, que caia em todo seu rosto e boca. Ficou toca melada de porra enquanto olhava aquele macho extasiado de prazer. Agarrou o pau e o chupou até extrair a última gota de leitinho e sentiu aquele cheiro gostoso de sua pica misturado com o cheiro de sua boceta gozada. Como era delicioso. Ela queria aquilo mais vezes. Então começaram a se agarrar. Ainda tinha muito tesão acumulado e a noite estava apenas começando.

Continua...

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Um Beijo

 Um beijo

embriagado,

que me achou.

Tão rápido

gravou

na minha mente.


Sorriu,

se despediu

e se foi.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Beijo embriagado

Quando a gente se olhou,

me chamasse pra dançar.

Eu me abri pra tua flor

e tu veio desabrochar.


Me puxou bem pra pertinho,

te levei lá no cantinho;

me fizesse um bom carinho

e te beijei bem gostosinho.


Nosso corpo ali colado

não me sai da lembrança;

o teu beijo embriagado

me encantou feito criança.


Mas tão rápido se passou

que eu mal me acostumei

com teu gosto de amor,

com a pele que habitei.


A gente teve nosso tempo.

Tá gravado no passado.

Na memória o momento

de um beijo embriagado.