quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 17)

 Olha o algoz, olha o tropeiro

policial, bandido certeiro


Eu fui para casa 

rumei a sair daqui

fui pra minha casa do mato 

na Praça da República

tanta desgraça, banhada com sorriso

No meu teto de papelão

e colchão duro de pedra


Em vizinhança de menino de rua

o último a dormir, fecha a porta e apaga a lua.


Vou sair daqui

viajar pra minha casa

se tem-teto à desgraça

com parede de papelão

colchão duro como pedra

nego amargando solidão


Vou em viagem

com a cola em minha mão

a esmola na outra mão

e um olhar de desconfiança

a mesma mão que dá alguma comida

é aquela que aperta a ferida.

O mesmo olho olha com tanta pena

é aquele que lança o medo

e me jogo na solidão.


Mas quando chegar 

onde quer que seja

vou esperar algo melhor

e morrerei com tiro de policial.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 16)

 Um autógrafo sequestrado das mãos

de uma criança

pedaços de saudade daquilo que sou,

sou em meu código genético

mas não no código social

um macaquinho se articulando

e usando seus métodos de comunicação.

Está impresso na minha pele

a marca da natureza

por mais que a civilização me desnature

me façam negar o odiar o que sou

animal, cheio de instintos complexos

nascer, crescer, reproduzir, e morrer

o resto é passa-tempo

esquecimento.


A dádiva de esquecer

frente à maldição de lembrar

insculpe tenebrosos calafrios

numa espinha já moída

gera cansaço no que, em tese, seria uma simples passagem

bem-humorada

neste plano

Qual?

O plano dos deuses não foi apontado

o dedo de traquinagem está aqui e ali

mas seguimos sendo o que não somos.

acreditando que um dia descobriremos

que não somos aquilo que vamos acabar descobrindo que somos.


Um salve aos doutos da ignorância

aqueles que realmente não sabiam.

Acho que sou meio assim.

Homo insapien insapien:

Homem que não sabe que não sabe

e não quero saber.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 15)

 O que eu quero? Eu quero chupar seu cu, dar uma surra de língua na sua boceta. Quero que você sente no meu pau e faça dele um mastro de pole dance, sendo você a dançarina. Quando que você me masturbe, que segure no meu pau imaginando que você é uma caminhoneira e minha rola é o câmbio da marcha. Eu quero ficar com meu corpo untado pela sua vagina, como se tivesse passando óleo em todo meu corpo. Quero que minha língua fique dormente de tanto lamber tua boceta. Quero morder tuas costas inteiras e arranhar sua barriga. Quero te comer de quatro, de cinco, de seis, de ponta cabeça, fazendo pirueta. Quero te fazer gorfar socando minha pica na sua garganta e te verme chupando como se fosse um picolé de limão com recheio de baunilha. Quero que você me esbofeteie a cara e me chame de "minha putinha", "sua cadela". Quero amarrar teus braços juntando os pulsos um no outro e os cotovelos um no outro, amarrados teus pés e joelhos, cada um em pontos opostos, para que você nunca mais consiga fechar novamente. Tapar seus olhos e te estapear, chicotear, e enfiar-me dentro do teu cu e te fazer sentir um misto de prazer e dor. Pode fazer o mesmo comigo, chupe meu cu quando eu estiver amarrado. Amor ser chupado. Me deixe marcas. Me violente. Eu mereço. Porque eu quero ser cavalheiro perante a sociedade e seu puto na cama.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 14)

 Por um dia e nada mas

desejei ser livre de minha mente,

caminhar pelas nuances de uma paixão

me desvencilhar dos medos do meu corpo.


O preço que paguei por voar tão próximo do sol

não sei se tinha débito para saldar

E por mais um dia me entreguei

à solidão de uma vida onde não se sabe amar.


Eu vim sem um manual de como ser humano

sobretudo sem nenhuma dica de como mar

se é que existe um amor certo ou direito

devo ter abusado do amor em outra vida.


E agora como lido com algo tão novo?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 13)

 E quando tenho receio

em admitir que estou interessado

quando não sei como agir

para que ela queira a mim

quanto eu daria para saber

das inseguranças dela

em relação a mim.


Eu me pego surpreendido

pelas minhas respostas hormonais

Qual a relação do meu corpo

com meu eu?

Queria saber porquê ela brinca comigo

e quando penso nela

me dá essas lapadas emocionais


Reconhecer as próprias inseguranças, o qual útil isso pode ser?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 12)

 E quando a gente encontra um vazio que não pode ser preenchido por estar fora de nós?

Eu estou cheio de mim mesmo, desacobertando o manto chamado carne e vendo quem está aqui dentro. Um ser mais calmo. Passando do ego, descobrindo aos poucos os cantos desse falso centro. Percebo que mesmo ao escrever aqui, meu ego fala, e diz sobre o quanto tenho estado feliz pelo fato de poder vê-lo mais claramente. Aos poucos, à medida que vai tomando corpo o ego, vou percebendo o quão inútil ele é. Sua utilidade reside no fato de vermos sua pateticidade e então, encontrarmo-nos.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 11)

 Não sei se consigo te entender

teu silêncio me confunde, saca?

Ele acaba desnorteando meu querer

Minha vontade de você

às vezes eu te quero mais

e você não me responde

aí não te quero mais

e você pede pra me ver

aí eu me acabo

Na minha vontade de você

Se queres liberdade

Eu estou aqui para te dar

não espere de mim

algo além da verdade

Só me deixe te entender

conhecer teu mundo.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 10)

 O futuro é implacável

uma dança no escuro.

Não adianta planejar.

A agonia não irá solucionar

o problema da indecisão

porque nossa alma livre

nos relegou a uma prisão

de não conhecermos o resultado

até que possamos ver.

Nossa escolha. Qual será?

Uma da qual não me arrependa.


Você lendo ou ouvindo esse texto...

Qual é a tua? O que você quer de ti?

Qual teu signo? Acha que cê pode se salvar?

Você é um rascunho

não acabado do seu passado

pronto para ser amassado e

 servir de bolinha de basquete

para a criança que você

era,


Quais dos teus ideais

já não existem mais?

O que você tem de novo

que já não seja velho?

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 9)

 Administre suas expectativas

Não se deixe ferir pelo espectro do medo

A coragem era sua aliada

Lhe traiu como uma víbora

em tapete de carrancudo

vil como um ladrão de tapeçaria

acaba com a vontade de arder

nem gelo derretido de prazer


Quando a ordem é lhe dada

o soldado se certifica

adestrado, adestra o rebelde

enquanto descansa o adestrador


A cultura já é dita

quando entra em sua mente

o estado bruto se torna abstrato o símbolo sai e mata a gente.


Quem é que se prontifica

a checar a pele ferida

causada pela doença de morar na cidade

quem sabe encarar a realidade

de ilusão embebida

de sódio, cálcio e beijos

sorrisos falsos e

corrida de lã.

Manifesto pela inutilidade da infância - Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 8)

 O maestro capital 

Adestrador do humano animal

rege a sinfônica sociedade

dando as crianças urbanas

notas de econômica utilidade.

Compasso e cadência da realidade

onde acordam com tempo contado

sem tempo nem descanço

pressionadas até no feriado

entupidas pela brisa do mormaço.


Nossas crianças

São só crianças

Não são máquinas futuras

do regente capital


Engavetados, adestrados

desde cedo a serem bem-sucedidos

e que ser bem-sucedido é ser rico

que ser rico é ter muita riqueza

e que riqueza é metal

vermelho-ouro, amarelo-sangue

cor do terno maestro capital.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 7)

 A natureza é um jogo. O jogo que emula a vida. Somos o personagem do jogo, minha vida social é o meu mapa, situação do convívio, todos os sons e luzes emitidas são sensações peculiares a esse jogo. Esses estímulos particulares criam e nos moldam. Desde quando nascemos, considerando até quando não estávamos cognitivamente construídos.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 6)

 Hoje me baixou um santo

santa arte bendita

safadinha, me tira o manto

o meu sexo me solicita


Me danei a fazer amor com arte

Pense numa mulher danada

Ela continua sendo manjada

e dá vida à minha parte


Nosso amor não é estéril

pois dá vida a várias artinhas

só podia ser é fértil

o amor com minha galinha.


Nossa relação de poliamor

pois a arte é amor livre

não sou o único amador

e ela não me bota chifre.


Os filhos que ela têm com outros

nunca me botam ciúmes

E olho que tem cada louco

mas brilham todos como vagalume.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 5)

 Bacharelado

bachar é lado

baixar é errado

baixa e rabo

faixa e nabo

faca em dado

doca no jato

toca encostado

se esquece que tocar

e sentir o valor

é tão importante

quanto fitar os olhos

e amar

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 4)

Às vezes acho

que minha poesia

não é poesia

porque rimo acho com acho


Sempre vejo belas rimas

e olho pras minhas rimas

e são tão desastrosas

que se tornam poesias desastrosas.

Ou, pelo menos, é o que

eu pensava antes de mandar

os regrador poéticos 

tomarem no meio do cu.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 3)

 "De olhos fechados

ainda arrebento a tua cara"

fala meu ódio quando começo a bancar

o tal!

Aparece.

Quando meu ego silencia meu eu acha o outro banal

Mas se tá tudo bem....

explodir.

Se entre o fato e o ato há um abismo

grande para medir

vamos seguindo

descobrindo

o quando de amor preenche esse abismo


Esse caminho é impulso

Viagem incerta

Um caminho profundo

Uma viagem de mim pro meu eu.

Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 2)

 Desenrola o carretel

que a carambola tá no céu

e não tem cerol certo

que tire a pipa do azul aberto

areia que grude

num pé vindo do açude

mergulhador nato das profundezas

da infância cheia de safadezas


E pegue-pegue esse menino

Pegue-esconda um novilho novo

faça-os encontrar um bolo fofo.



Relatos perdidos do caderno de um universitário dos anos 2010 (texto 1)

 Eu não sei o que sinto por Natália. Eu sei que ela é maravilhosa, encantadora, criança e inconstante. Profunda, tão imensamente profunda quanto um buraco negro. Eu queria tanto conhecê-la, vasculhá-la. Um explorador numa floresta virgem ou um desbravador. Quero vê-la, o que há dentro do amontoado de carne do corpo dela. Um arco-íris e um carrossel ou a casa dos gritos? O que ela guarda dentro do seu sempre aberto sorriso? Como ela pode ser tão estranhamente única, estranhamente cativante?

Não estou apaixonado por ela. Mas não é necessária a paixão para sempre se surpreender com aquela mulher. 

Mas ela é tão inconstante. Sua personalidade e seus jeitos são sempre tão caóticos. Imprevisível? Essa é a palavra. Se eu desse um passo, quanto tempo até ela cansar de mim? Isso partindo do pressuposto que aconteça algo entre nós. Eu sei que qualquer pessoa poderia dizer: "você não vai saber se não tentar", mas essas pessoas não são assim tão próximas dela para entender o que quero dizer.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Naquele quarto de Hotel

Eram apenas os dois a sós naquele quarto de hotel, quando ele trancou a porta e a olhou, observando-a esboçar um sorriso safado e envergonhado. Ela queria ser dominada por aquele homem enquanto sentia aquele estranho tesão que queimava sua boceta e a enchia de desejo. Ele era tudo aquilo que ela queria, mas também tudo aquilo que ela não queria. A contradição em termos práticos. E mesmo assim ela estava lá, seduzida e pronta para seduzi-lo. Como alguém tão diferente dela, que a desafiava daquele jeito, podia mexer tanto com seus instintos mais animalescos e sexuais? Ele era sincero. Queria sua carne e bons momentos juntos. Nada mais. E ela, por mais que quisesse fugir dele, só conseguia se enredar ainda mais, ser capturada pelo próprio desejo de que aquele homem a capturasse.

Conversaram por algum tempo. Ele brincou com ela dizendo que resistiria às suas investidas de o seduzir, mesmo sabendo ambos que a resistência não era pretendida. Eles se queriam mais que qualquer coisa. Então ela avançou sobre ele, subiu em seu colo e lhe tascou um beijo. O beijo dele era tão apaixonado, tão gostoso que o fogo passou a queimar dentro dela e a consumia. Tirou sua camisa e começou a cheirar seu peito, aquele cheiro característico de seu perfume e de macho a deixava enlouquecida. "Como pode um homem tão gostoso e tão cheiroso aqui na minha frente pronto pra enfiar seu pau duro na minha bocetinha?" Ela odiava ter tanto tesão por ele, não queria. Mas lá estava ela, apertando-o contra seu corpo, cheirando seu cheiro, lambendo e sentindo o gosto de sua pele. Era amante e mulher. Mordeu seu pescoço, beijou sua boca, tirou a camisa e pôs seus seios em sua boca para que a chupasse e ele os chupou com maestria. "que linguinha deliciosa em meu biquinho, ah!". Ele que ainda estava passivo, recebendo os avanços dela, agora pareceu para ela inflamado, pouco a pouco, mais quente. Ele a segurou, apertou sua pele, arranhou suas costas, sem largar de chupar seus seios. A agarrou e se levantou, segurando-a e a jogou na cama. Seu olhar de homem calmo e tranquilo já não estava mais em seu semblante. Agora ela via um olhar de malvada luxúria. Ela não acreditou ao ver que aquele olhar o tornava outra pessoa, apenas um macho safado que a agarrou na cama e lhe tirou a calça, e mordeu suas coxas, sua cintura, enquanto suas mãos passeavam pelo seu corpo. Tirou sua calcinha com a língua, e a cheirou tão gostosinho. A passou a língua por todo seu corpo nu. Ela era dele, estava entregue quando ele a chupou a boceta gorda com movimentos circulares, chupadinhas. Enfiou dois dedos na vagina e chupou como nunca seu clítoris. Ele segurou suas coxas e a arreganhou pra ele; e ela ficou extasiada de prazer. Estava abertinha, arregaçada, fodida por sua língua até o cu abertinho para ele. Ela estava louca de tesão, entregue à luxúria e não conseguia resistir. Só conseguia pensar e sentir o prazer, só conseguia gozar naquela boquinha maravilhosa, aqueles pelos da barba que lhe tocavam a boceta. Estava totalmente, completamente doida pela sua boca, seus seios acariciados, os dedos dentro de si e num ápice maluco de sensações, viu sua perna estremecer, sentiu uma sensação inenarrável da gozada na língua daquele homem, que não cansava e fazia sua língua e lábios passearem em sua boceta. Ele se levantou com  barba pingando de gozo e a tascou um beijo molhadinho e gostoso, para que ela sentisse o próprio gosto e se lambuzasse e sem que ela sequer esperasse, ele enfiou seu pau duro, molhado em sua boceta, ao que ela deu um forte gemido ao sentir sua pica entrando nela a primeira vez, ao se sentir preenchida. Seus sonhos e devaneios estavam concretizados. Aquela rola gostosa agora a fodia com força enquanto ele puxava seu cabelo, e a olhava de cima para baixo com aquele olhar que a fazia se sentir submissa, sua, tão sua. Ele a dizia: "Isso minha putinha! Não era rola que você queria, Então toma. Toma rola. Sente essa pica gostosa. Minha putinha. Gostosa, Maravilhosa! Você me enche de tesão! Me dá a bocetinha vai. Rebola pra mim". Ele maltratava sua boceta, e a cada estocada, ela ia ao céu e voltava. Ele a beijava a boca e olhava bem dentro de seus olhos, como se quisesse rasgar sua íris e penetrar o profundo de sua alma enquanto a preenchia a boceta com seu pau. Ela estava tão abertinha pra ele. Mudaram de posição e ela ficou de quatro, e ele a fodeu tão gostoso enquanto apertava sua cintura, arranhava suas costas, mordia seu ombro, sua nuca, puxava seu cabelo. Um sexo violento e safado. Ela dizia: "Tá gostoso? Bate nesse rabo. Fere essa boceta pra mim. Surra minha bocetinha. Isso. Me come vai. Ah Ai que delícia. Ai safado. Ah. Ai Meu Deus! Eu tô te querendo safado. Você tá me arrombando. Vai soca! Soca! Soca esse pau. Soca em mim. Isso safado. Ai mete. Ai meu Deus! Ai que delícia. Ai eu vou piscar o cuzinho. Ai gostoso. Eu vou piscar". E ele acariciava com o dedo a portinha do cuzinho dela enquanto fodia aquele grelo duro delicioso. "Isso. Ai. Mais forte! Ai meu safado. Vou gozar com força. Sua putinha vai gozar. Isso". Ela não aguentou e gozou de novo naquela pica gostosa enquanto gritava alto, sem medo de qualquer julgamento ou de qualquer pessoa ouvir. Ela só queria gozar e ser mulher. 

Ele a continuou fodendo com força. Via com satisfação o orgasmo dela. E ficava ainda mais excitado. Que foda gostosa. Ela de quatro ali, com a boceta sendo fodida e o cuzinho arreganhado pra que ele o visse e o desejasse. Mas ele queria comer sua boceta! Amava aquela boceta quentinha e molhada. De repente, enquanto a estapeava e a deixava vermelha, roxa, sua respiração ficou pesada e ofegante, ele a apertou com mais força e disse: "aah vou gozar!". E ela saiu dele e agarrou seu pau para não perder nem um pouquinho daquele leitinho quente e docinho que jorrava em sua cara, em sua boca. E ela se lambuzou toda de porra, que caia em todo seu rosto e boca. Ficou toca melada de porra enquanto olhava aquele macho extasiado de prazer. Agarrou o pau e o chupou até extrair a última gota de leitinho e sentiu aquele cheiro gostoso de sua pica misturado com o cheiro de sua boceta gozada. Como era delicioso. Ela queria aquilo mais vezes. Então começaram a se agarrar. Ainda tinha muito tesão acumulado e a noite estava apenas começando.

Continua...

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Um Beijo

 Um beijo

embriagado,

que me achou.

Tão rápido

gravou

na minha mente.


Sorriu,

se despediu

e se foi.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Beijo embriagado

Quando a gente se olhou,

me chamasse pra dançar.

Eu me abri pra tua flor

e tu veio desabrochar.


Me puxou bem pra pertinho,

te levei lá no cantinho;

me fizesse um bom carinho

e te beijei bem gostosinho.


Nosso corpo ali colado

não me sai da lembrança;

o teu beijo embriagado

me encantou feito criança.


Mas tão rápido se passou

que eu mal me acostumei

com teu gosto de amor,

com a pele que habitei.


A gente teve nosso tempo.

Tá gravado no passado.

Na memória o momento

de um beijo embriagado.


domingo, 18 de julho de 2021

Leite de côco com azeite de dendê: doce e picante

Abri a porta e a vi. Fechava o carro enquanto eu me dirigia ao portão para destrancá-lo. Ao se aproximar de mim, pude já ali sentir seu cheiro, aquele aroma doce penetrante que impregnou minhas narinas e deslizaram ao meu interior como as águas de uma cachoeira íngreme, cujas correntes jorravam impetuosas e deslizavam pelas pedras, molhando-as e escorrendo delicada e incessantemente,  tal que eu podia até ver o brilho da luz do sol reluzindo as gotículas suspensas no ar que se expandiam e umedeciam o ao redor, florescendo a fauna ambiente, fazendo-me explodir, assim, em sensações de puro desejo de que aquele corpo me entorpecesse o juízo e me inebriasse de prazer. 

Cumprimentamo-nos e entramos ainda acanhados. Uma áurea de calor emanava do corpo daquela mulher, estampado no seu próprio sorriso envergonhado e em curvas escondidas pelas roupas. Elegante, charmosa, suave e imponente; aquela mulher acabara de me atrair e eu sequer havia me aventurado pelos meandros de sua mente. Sentou-se no puff e eu, em frente a ela, no sofá. Ouvia sua voz e notava os detalhes de seu corpo. O piercing no nariz, na boca, o jeito como gesticulava enquanto falava. Os arcos que suas mãos faziam no ar, a dança de seu nariz redondo em sua face; por vezes o coçava com seu dedo anelar por puro trejeito enquanto contava anedotas. O cabelo negro ondulado, o corpo esbelto, as gorduras na quantidade exata da gostosura, a pele morena, queimada do sol, cor que em mim sempre despertou tesão e proximidade.

Contou-me não ser dali, mas de mais ao sul; morava naquela cidade por força das circunstâncias, atraída pelo desejo de ser sozinha, de ser mulher, desafiar-se, jogar-se ao mundo e experimentar o belo trago de realidade o qual vivem os que se permitem agir sem amarras e sem pretensões de estagnação, da acomodação que seria apenas seguir o fluxo de aceitar uma proposta de emprego deverás cobiçada na cidade onde acabara de se formar, no lugar onde já tecera diversas relações e cujos desafios já conhecia, mas que, por ser a mera continuidade do que vinha exercendo há anos, já não se lhe apresentava demasiado desafiador, instigante, ou apaixonante, como era a forma como acreditava estar predestinada a receber (d)o mundo e, assim, potencializar-se como pessoa, como profissional, como pesquisadora, psicóloga, militante, feminista, mulher, libertina, amante; enfim, sua cidade e as perspectivas que se lhes encerravam não cabiam em seus sonhos, quiçá o céu sequer sobre sua cabeça coubesse em seus devaneios os mais íntimos, verdadeiros, sensíveis e cuidadosos.

Enchi meu cachimbo com uma boa quantidade da erva santa, acendi-o e compartilhei. Ela me contava ser uma mulher dada a experiências, de muitas palavras. Logo percebi, de fato, que ela trazia empatia consigo, uma mulher por demais sensível, e que essa era justamente a mola propulsora de seu empirismo, a emanar sensibilidade na vida prática, a qual se manifestava seja por seu trabalho na saúde coletiva, seja no modo como enxergava as relações: uma possibilidade de aprofundamento potente na mente do outro e em sua vivência prática. Como um pulmão num eterno inspiro, notei sua expansividade ao lidar com suas demandas da vida, envolvida em miríades diárias de situações, sempre imbricadas umas às outras, complexas por essência, e que a mantém sempre ocupada, tragando para si contos alheios, desatando-os como vó carinhosa o nó cego de um neto, a resolucionar com um jogo de cintura que, percebi, ela o tem em demasia, consequência da empatia que lhe é característica. 

Há algo que ainda não sei se por culpa do psicoativo sob os quais estávamos sob efeito ou da nossa simples e pura conversa: nosso encontro foi um convite à transcendência; Freud explica. A música sedutora ao fundo perpetrara o ambiente. Eu, que sou dado ao vento, vi-me seduzido tanto quanto a seduzia. Imaginei-me em seus dedos pequenos a ser tocado, seu sorriso meigo a me acalentar enquanto nos banhávamos no mar profundo do nosso encontro, onde mergulhamos um na intimidade do outro sem roupa de proteção para conhecer os detalhes de um paraíso natural submerso em nossa individualidade, habitado por seres magníficos, coloridos e dançantes, mas, ao mesmo tempo, escondidos e, quem dirá, fotofóbicos, ao que quanto mais descíamos, mais escondidos do mundo da superfície, encontrávamos os seres que nos habitavam; mais longe da luz do sol, todavia, não por isso, mais frios. Não, quanto mais longe da luz, mais o escurinho onde íamos me parecia seguro e quente. Quanto mais fundo nós íamos nas profundezas do nosso encontro, mais quente. Fumávamos aquela erva natural no cachimbo com um gostoso cheiro misturado com incenso que colocara na sala para recebê-la. Joguei fumaça em direção a sua boca, sorri e pude a ver sentir o cheiro, fechar levemente os olhos e ao abrir, fitar-me. Sorriu, tomou o cachimbo de mim, tragou, aproximou-se e soltou devagar uma fumaça fina que pintavam meus lábios. Um calor passou a nos consumir, nossos olhos já pediam pelo toque, nossas mentes, já seduzidas, reclamavam o beijo, a consumação do encontro, o teste derradeiro da conexão eterna do desejo efêmero sexual. Em algum momento sentia aquele fogo me queimar enquanto a olhava e conversava, segurava-me atônito para não a agarrar. Ela me fitou seus olhos negros. Aproximei-me e beijei o cantinho de sua boca e a toquei no rosto com carinho. Já não mais me segurei. Nosso beijo simplesmente aconteceu.

Beijei-a a boca, agarrei-a em meus braços e senti irradiar involuntariamente ondas de calor guiados por uma eletricidade que nascia da pura fricção do meu corpo junto ao dela, derretia minha pele numa corrente perene que sequer nos permitia nos desvencilhar, e fazia querer mais sua pele, seu calor, o seu cheiro. Derretia-me em seu pescoço; seus gemidos eram estrondos potentes a manifestar a força da lascívia liberada, como se um raio atingisse uma cratera vulcânica e abrisse uma abrupta erupção, incandescente e explosiva. Algo se despertava do encontro das carnes seduzidas e me fazia querer me fundir ao seu corpo, cheio de volúpia, querendo rasgar a sua roupa, sua pele e a possuir deitado ali mesmo no chão da sala, sobre o tapete negro que abraçava, ao arrepio do mundo, nossos corpos morenos. Meu desejo era penetrar o interior daquela mulher com todo o corpo; envenenar-me de luxúria; intoxicar-me de libidinagem; ter seu corpo todinho no meu; esconder-me no calor do seu interior. 

Tirou minha camisa, chupou meu mamilo enquanto eu arranhava suas costas. Tirei sua camisa e senti sua mão em minha nuca, com aquelas unhas finas a me tocar; puxava-me para o beijo mais molhado, surpreso pela paixão, enquanto meus dedos rebolavam em sua pele de prazer, conhecendo-a desfragmentada em seus átomos e encontrando o fecho do sutiã, que o abri com os dedos em pinça e admirei aqueles seios saborosos, duas montanhas negras a me olhar, que me chamavam pelo nome e me convidavam a um passeio por suas cordilheiras. Massageei delicado seus seios enquanto chupava e lambia sua barriga até a pena tatuada em sua cintura, imaginando-a recebendo gozadas, beijei-o em devoção, subi e suguei os bicos do peito, tirei sua calça e segurei aquela mulher em mim, pondo-a sobre o sofá, apertando como nunca suas nádegas carnudas e delirantes, queria vê-la vermelha, roxa pela pressão exercida do tesão. 

Perguntei se queria ir ao quarto, ao que me respondeu que não, ali estava maravilhoso, não queria parar. Sentia um calor infernal que queimava sua boceta e subia por sua espinha e me disse: "você é uma mistura de leite de côco com azeite de dendê: doce e picante!". Sorri safado, potente e sedutor, tomei-a em meus braços, despi-me e a ela por completo. Os pelos de sua mata agora tocavam os meus, sua virilha quente e molhadinha agora beijava a minha, o cheiro de boceta tarada infestava a sala, que se contorcia sem mais aguentar aquela louca luxúria vinda das profundezas do profano e se desfazia sobre nossos corpos animalescos nus. Só nos restava delirar, o mundo lá fora sequer existia. Só nos restava delirar, não acreditar no prazer gritante que se nos espasmava a todo instante, que fazia meu pau ficar duraço, a ponto de querer explodir, pronto para se enterrar naquela mulher, possuindo-a para si, devorando-a. 

Contudo, estávamos só começando. Dei-lhe meu dedo para que o chupasse delicado e safada, com pequenas mordisquelas; dei-lhe minha língua, para que a sentisse escorrer pela sua pele lisa e sensível; dei-lhe meus dentes para que se sentisse comida, presa a saciar a fome que corrói o predador; dei-lhe minhas mãos para que se perdessem em suas curvas, apertasse-a até que soltasse o suco virgem por onde sairia sua alma carnal para ser consumida; dei-lhe minhas narinas para que o cheiro de sua virilha me potencializasse a libido. 

Abri-lhe a perna e chupei sua boceta gorda, saborosa e carnuda, arreganhada às linguadas, sentia-se mulher saboreada, tendo o gosto descoberto, plenamente entregue ao sentir minha boca devorá-la do clítoris ao cu, toda lambuzada, toda cheia de luxúria com a sensação da língua dançante e suave, a sentir a pressão da boca sobre seu grelo enquanto o sugava. Introduzi dois dedos e toquei o rugoso superior de sua vagina e ali me deleitei de seus gemidos e de suas tremedeiras. Ela apertou suas coxas em meus ouvidos e me prendeu ali, sufocado, envenenado pelo gozo da cicuta que escorria à minha garganta e melava minha barba. Eu tinha tanto, mas tanto para dar àquela mulher, que eu a apertava por não me aguentar o tesão. Meu corpo era quase explosão. A cabeça do meu pau latejava. Sua boceta me beijou e fez amor com a minha cara. E ela se apertava no sofá e se contorcia.  Eu enlouquecia ao ver que ela curtia aquela putaria. Minha língua incansável a deixava completamente sem juízo. Meu pau era fonte de água lúbrica.

Levantei-me e beijei-a a boca. Tão gostoso. Coloquei rapidamente a camisinha e, olhando em seus olhos, enterrei toda minha pica durona em seu tabaco. Que mulher gostosa da porra! Puta que pariu! O grito que ela deu me descompassou. Certeza que a vizinhança inteira pode ouvi-la entre gemidos, pois é assim que eu gosto que minhas mulheres me sintam: fodidas e livres para gritar e se derreter nos meus braços safados de macho, com uma pica forte, dura, pronta para arregaçá-las com as estocadas ora potentes e poderosas, ora dançantes, suaves e reboladas. Era lindo vê-la fodida na penumbra, gemendo em alto e bom som. Apertava sua pele e chupava seu pescoço, mordendo-o, como se a devorasse, como um felino agarra o pescoço de sua caça com suas presas. Puxava seu cabelo com força contra suas costas  e a descabelava, desmontando-a enquanto gemia extasiada, sem acreditar o quão gostoso meu corpo a tirava de si, o quanto que ela visitava outros mundo sem sair de meus braços e levada por mim. Sentia-se entregue e cuidada, acariciada pelas tapas, acarinhada pelas mordidas, cheia de dengos ao ser arranhada. Sentia-se querida, desejada, adorada enquanto era dominada. Sentia-se impressionada por amar ser feita de puta, surpresa por gozar dominada e querer mais, suspensa, por completo, entregue. Dizia em seus ouvidos: "Gostosa!!! Maravilhosa!!! Você me enche de tesão!!! Minha putinha!!! Me dá sua bucetinha deliciosa!!!" e ela me respondia: "me dá pica, gostoso!!! Isso aqui está muito melhor do que imaginei!!!". E eu replicava: "Você não queria pica? Então toma pica, safada!!! Toma pica!!!". 

E eu sentia que ela me amava no sexo, e isso me deixava derretido, com vontade de lhe proporcionar ainda mais prazer, ainda mais tesão, atiçar o fogo existente entre nós dois e agir para que ela fosse explosão com a minha pegada. Eu sentia que era mais homem quanto mais ela pirava. Sentia-me o dono do mundo. Nada mais importava. Tudo o que vivi até aquele momento, tudo pelo que passei, todas as dores e amores, todas as escolhas felizes e infelizes que me levaram a foder aquela mulher naquele dia eram grandiloquentemente agradecidas mentalmente enquanto me deleitava naquele momento de puro amor sexual, pura luxúria profana, puro carinho inocente.

Coloquei-a de quatro. Imagine a raba de uma morena! Aquele cu piscando pra mim. Mal sabia se eu a fodia ou se o chupava. Meti em sua boceta enquanto acariciava aquele seu delicioso cu, apertei-lhe o quadril com vigor, puxei-lhe o cabelo, enterrei e ela gemia "ai, que maldade! Tu me desmontas!" E eu a estapeava, querendo ver aquelas nádegas marcadas de roxo com a tatuagem  natural das minhas mãos. E ela dizia: "Me bate mais! Me bate mais!". Prazer safado e mundano, carnal. Deliciosa! Ela acaba não aguentando mais ficar sustentada na posição e cai de bruços, bem delicinha. Eu continuo metendo com força, e ela começa a ficar imprensada contra a parede e as almofadas do sofá, o rosto de prazer por ser empurrada com força, molhada de suor, quente de calor. Olhava-a de cima por trás. Meu olhar malvado denunciava tesão, desejo e êxtase, e ela era quem me proporcionava tal experiência. Seus mamilos entumecidos, sua respiração ofegante, seu cabelo já descabelado, seus olhos revirados. 

Queria descobrir coisas. Sempre tive vontade de descobrir naturalmente fetiches que eu fantasiasse. Quando descobri que me deixava super excitado dominar, quis descobrir qual era meu tipo de dominação. Veio a calhar aquela mulher estar ali, disposta a ser dominada e, talvez inconscientemente, me ajudando a descobrir meus limites. Espateei sua face levemente, para saber sua reação. Ela gemeu para mim, bati um pouco mais forte, e ela gemia mais, deixava-me louco. Apertei seu pescoço, estrangulando-a com cuidado para que não a machucasse, mas com pressão suficiente para que ela se sentisse segurada, e ela prendia a respiração. Um frenesi! Ela parecia disposta e entregue aos meus fetiches mais profanos de bom grado, enquanto gozava na minha pica. Como pode uma mulher me comer tão gostoso sendo dominada na cama, recebendo rola? Quis testar ainda mais os limites e me levantei e ordenei: "Levante-se. Vá para a parede" e apontei para onde ela deveria ir. Ela obediente e faceira, levantou-se, segurada pelo braço, e fez o que mandei. Segurei firme seu cabelo antes de enfiar meu pau nela, pressionei seu rosto contra a parede e apertei sua cintura, lambi sua cara, mordi sua orelha, ela empinou o máximo que conseguiu seu rabão e ficou na pontinha do pé para me dar, por ser baixinha. Quando enfiei na sua boceta, seu gemido foi delicioso. Fodi! Fodi tanto! Ela gemia tão deliciosamente. Ali, agarrados na parede, ela me deu um chá de boceta e agora estou derretido de paixão. 

Por um momento a soltei para que rebolasse livre para mim e ela falou: "não me solta!!!! Me aperta, porra!". E eu, ordenado a dominá-la, obedeci, fodendo-a devargarinho, bem gostosinho, delicinha. "Amo o jeito que você me pega!", ela disse. Ali percebi. Não era eu o dominador. Ela quem me dominava. Eu que era seu servo, escravo do desejo de satisfazê-la, adorador da deusa. Eu a dominava pois era o jeito que, comigo, ela se satisfazia sexualmente, e eu, caso fosse necessário, daria sete voltas ao mundo para que ela sentisse o máximo frenesi sexual, o nirvana da luxúria. Ela adorava, amava ser dominada como eu o fazia e eu, adorava dominá-la, bem do jeitinho que ela gostava. Eu a fodia bem jeitinho que ela gosta e, ao mesmo tempo, bem do jeitinho que eu gosto. Eu era dela. E ela, minha. Seria capaz de viver a vida toda fodendo aquela mulher, leal a ela. Após a morte, procuraria por ela para que fodêssemos no mundo dos espíritos. Seria uma transa fantasmagórica. Um sexo de matar. Na próxima vida, sem saber, viveria procurando por ela, para que pudesse fodê-la novamente, de novo e de novo. Quem sabe já sejamos amantes de outras vidas que conseguimos, enfim, nos encontrar.

Nossas almas estavam conectadas pelo prazer que escapava por nossos poros. Almas libertinas não fazem amor, fodem. E nós fodíamos. Eu apertava seu pescoço, e ela buscava meus dedos para os chupar e morder. As tapas na bunda a reviravam os olhinhos, delirante, roca. Já não aguentava mais todas as sensações, sentia que seus olhos enchendo de lágrimas, transbordando tesão, mordia os lábios e se contorcia enquanto sentia meu corpo no seu, meu tórax a colar em suas costas e empurrá-la contra a parede, os meus dedos emaranhados em seus cabelos. Seus braços dançavam no ar, pois era inútil se segurar, estava entregue, empinada nas pontas dos pés, boquiaberta sentindo o vigor da minha pica lhe penetrar o profundo e o suor escorrer em suas nádegas. "Eu amo o jeito que você me fode". Minha cabeça ficou louca. Ela dizia AMAR o jeitinho gostoso como eu a fodia. O jeitinho que, eu por mim mesmo, já amava foder. Foi naquele frenesi frenético, naquela respiração descompassada, naqueles gemidos loucos, nos gritos de prazer, que lhe disse: "vou gozar!". Naquele momento, sua boceta se apertou mais no pau, que engrossou e liberou sua porra. Senti sua mão arquear até minha cabeça e seus lábios me encontrarem, minhas pernas tremerem e todo meu baixo ventre se contorcer, esforçando-se para expelir a porra quente nas costas encurvadas daquela mulher, que a sentia arrepiada e extasiada por ser banhada pelo néctar voluptuoso do meu pau. Ela se abaixou e o chupou, sentindo o gosto doce da minha gala, como quem chupa um pirulito melado de doce de frutas tropicais. Deslizava sua língua até o saco, sentia o cheiro da minha rola, que a impregnava até a alma. Acreditou que nunca mais sentiria outro cheiro senão aquele e gemeu de prazer com o cheiro bom de pica. Queria gravá-lo fundo do inconsciente. Queria agarrar minhas bolas com os dentes e nunca mais largar. Meu gosto despertava ideias imoderadas de satisfazer sua sensualidade, derretia-lhe o juízo, desfazia-se concupiscente pela boca e pela narina em minha rola tesuda.

Ela se deitou no sofá. Riu para mim. Eu me deitei junto a ela e ficamos ali abraçados, entre carinhos, dengos e chamego, ainda impressionados com a delícia de nossa foda. Um encontro potente que certamente se gravaria em nossas mentes e corações, em nossas almas. Havíamos nos encontrado e agora, bastava que continuássemos nos encontrando. 

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Desejos

Ela me desperta vontades. Nunca sequer a vi a não ser nas telas, a partir do que ela me permite ver pelas suas redes sociais, a partir de algumas fotos ou áudios que ela me mandou em alguma de nossas conversas, mas tenho a intenção de vê-la assim que voltar àquela terra. Sem pressa. Ela tem um ar delicado, menina que normalmente se assustaria com meu jeito aberto, safado e desapegado, que me diria não querer se envolver com alguém como eu. Justamente por isso que ela me desperta vontades. Vontades de desarmar suas proteções, de beijá-la. Há uma foto que me faz querer tê-la nua de bruços na cama, com minha pica em sua boceta, minha mãe esquerda apertando seu braço esquerdo contra o colchão e os dedos da mão direita lhe apertando e arranhando as nádegas, subindo e puxando o cabelo.

Quando eu imagino puxando seu cabelo, imagino também o rosto deitado, de perfil para mim, com um pequeno silvo de dor prazerosa liberada em sua face, um pequeno gemido, seguido de um olhar de prazer direcionado aos meus olhos.

Seu jeito meigo e delicado, de menina cheia de pudores, desfeito pela luxúria. Não sei que loucuras são essas em minha mente que me fazem querer vê-la assim. Em mente, ela sustenta essa imagem social de menina tranquila, suave, recatada, delicada. E eu a queria sedenta por mais prazer, suada, entregue, rebolando em minha pica dura, me agarrando a nuca e me puxando para beijá-la. Essa mulher me enche de um tesão inimaginável. Vê-la dominada, descabelada, estapeada, pedindo para ser chamada de putinha. Gostaria de lhe proporcionar esse prazer sexual, carnal. Ser escravo do seu desejo de possuí-la e a ter de novo e de novo.

Queria comê-la de quatro, puxar-lhe o cabelo e ela subir, vir até mim, virar-me o rosto e me beijar a boca enquanto sua boceta é fodida, enquanto sua pele é arranhada, apertada, enquanto seu peito é segurado. Peitos que eu amaria e lhes daria igual atenção. Chupá-los, apertá-los, acariciá-los. Queria seus mamilos entumecidos em minha boca até que jorrassem leite e eu saciassem minha sede. Queria me deitar e vê-la se levantar, ajeitar delicadamente o cabelo, dar um passo, outro até mim, em pé, um pé em cada lado do meu ouvido, e sentar sua boceta na minha cara. Sufocar-me em seus pelos, quase assassinado por um priquito na cara. No aumento do tesão, sentir suas mãos apertando minha cabeça nela, meu nariz, minha boca, minha língua, minha cara apertada contra seu grelo quente e molhado; aquele gosto deslizando até minha garganta. Deliciosa. Seu gosto de mulher. A breve linguada em seu cu. Minha mão apertando-lhe com força a pele com a intenção de deixá-la marcada, vermelha, roxa. Depois de tanto chupar, de tanto prazer safado e mundano, carnal, ela mal se aguentaria de tanta tremedeira nas pernas e eu me levantaria, beijaria sua boca para que ela sentisse o próprio gosto, a seguraria em meus braços e, delicadamente, deitaria ela de frente para mim, aberta, mais que aberta, arreganhada, pegaria meu pau molhado e lhe enfiaria. Minha mão, com aquele cheiro gostoso do líquido de sua boceta e meu pau, seria levado e esfregado em seu rosto, meus dedos postos e sua boca para que o chupasse, o mordesse, enquanto a fodia, enquanto baixava a boca e morderia o músculo do seu pescoço, como um felino morde quando copula. Você seria, naquele momento minha presa, caçada, abatida, extasiada de prazer, entregue, devorada.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Como eu me defini nos idos de 2009-2010

 Estudante, vagabundo nas horas vagas e o cara que jogou uma moeda ao ar trinta e duas vezes e conseguiu exatamente dezesseis caras, provando, assim, a "teoria da probabilidade" de Laplace.

Sou o Marx do Capital e não do Manifesto. Mas não se engane acreditando que sou socialista. Se pudesse me definir, eu diria que tendo pro capitalismo. Mas quem sabe? Eu sou uma pergunta.

Amante daquele garotinho que vestia um pijama preto e brando. Chorei por causa de Sansão e das calunias à Bola-de-Neve. Não consegui terminar Platão (pulei logo do livro II pro VII), embora não consiga deixar Nietzsche, Dan Brown e Clarice inacabados.
Sortudo fazer uma faculdade que meu pai aprova. Como muitos de minha idade, tenho vontade de contestar esse sistema patriarcal aqui de casa.

Uma vez me falaram que quanto mais longe você sonha, mais próximo de lá você chega. Por isso, meu sonho é ganhar o Prêmio Nobel de qualquer coisa e ser desembargador.

Devaneio

Às vezes minha mente voa

me leva muito distante

Leva à beira de uma lagoa

que contemplo a cada instante.

Me leva à terra dos braunais

onde o canto dos sabiás

inebria minha visão

Me faz ver a mulher formosa

na minha frente toda charmosa

a me dá seu coração


Quando nessa terra eu cheguei

não esperava tamanho encanto

imagine o susto que tomei

capaz de engolir meu pranto

Porque o sorriso da menina

que mora em Santa Catarina

avassala o peito meu

o ar foge dos pulmões

me sinto só em multidões

se não tenho um beijo seu.


Me perco em pensamento

num devaneio bem sacana

ter você por um momento

deitada na minha cama

me deixando te tocar

te sentir bem de devagar

no calorzinho da coberta

beijinhos, risinhos, denguinhos,

chamegos entre carinhos

teu corpo em mim se aperta.


Imagino a sensação

do teu corpo junto ao meu

o aumento do tesão

quando beijo o seio teu

o gemido em meu ouvido

por ter o corpo consumido

ter o sexo devorado

com o vigor da minha pegada.

Se entregar já dominada

para o seu macho safado.


Sua cintura apertar,

a carne por entre os dedos,

seu umbigo eu chupar,

entregar-se a mim sem medo

sua perna eu abriria

e com muita maestria

olharia o seu buquê

de boca eu cairia

sua boceta eu chuparia

Até sua perna estremecer.


Em minha barba o seu gozo,

me levanto e você vê

te beijo a boca dengoso

com teu gosto de mulher.

com meu corpo sendo arranhado

Te enfio o pau molhado

ofegante, você geme

me olha o olho, me toca a nuca

me beija a boca como nunca

já lá dentro, você treme.


Te ponho de quatro

te puxo o cabelo

te empurro o lastro

te fodo o grelo

você se empina e olha pra trás

me olhar nos olhos te satisfaz

com isso te jogo na parede

e te chamo “minha putinha”

naquele instante você é minha

no nosso sexo matamos a sede.